A Mulher e o Mercado de Trabalho

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Esse artigo é resultado de uma Enquete na minha Página no Facebook


Participação no Mercado de Trabalho

A participação da mulher no mercado de trabalho tem crescido cada vez mais. Algumas por necessidade (Dados do IBGE mostram que tem aumentado o número de mulheres que estão chefiando suas famílias), outras porque querem realizar o desejo de trabalhar fora.

Independente do motivo, alguns fatores ainda dificultam essa entrada no mercado de trabalho. A maioria da população que ganha 1 salário mínimo, ou menos, é mulher.

Comparando-se a situação de homens x mulheres, em relação a seus pagamentos, a mulher ainda recebe 76% a menos que os homens para exercerem a mesma função. Se essas mulheres forem negras, a porcentagem aumenta mais ainda, ou seja, ela recebe muito menos do que as mulheres brancas e muito menos ainda do que os homens.

Devido as diversas atividades que a mulher precisa exercer no seu dia a dia, como cuidar dos filhos e da casa, o seu horário de trabalho fica restrito. Isso dificulta sua inserção em uma profissão de período integral, o que prejudica o valor no final do mês.

Com esse cenário a mulher trabalha mais (não só no emprego, mas considerando todo o contexto) e recebe bem menos.

Trabalho Doméstico

A mulher trabalha, em torno de 20,9 horas semanais com os cuidados do lar, enquanto os homens, aproximadamente 11,1 horas na semana. Precisamos considerar que em alguns lares os homens não contribuem, e em algumas famílias, a mulher é sozinha com os filhos, ou seja, ela trabalharia 32 horas semanais, aproximadamente.

Desemprego

Atualmente, em 2018, as mulheres representam em torno de 65% da população desempregada. E como é a mulher, que na grande maioria das vezes, carrega a dupla jornada de cuidar da casa, dos filhos e/ou dos idosos da família, se a remuneração não valer a pena, algumas escolhem ficar nos lares.

Alguns empregadores preferem não contratar mulheres, pois muitas não têm onde deixar os filhos, o que envolveria mais gastos com creches. Considera-se também a licença maternidade. Metade das brasileiras perdem o emprego após essa licença.

Função “meia boca”

Algumas mulheres que têm uma formação específica acabam entrando em uma função que não acompanham essa formação. A esse fator os especialistas chamam de subutilização. E quase 30% das mulheres são subutilizadas.

Impacto Psicológico

Infelizmente, por todo esse cenário exposto acima, as mulheres se desgastam muito mais do que os homens, e as negras, muito mais do que as brancas.

A mulher brasileira vive sobrecarregada, correndo de um lado para o outro, exercendo milhares de coisas ao mesmo tempo e sendo pouquíssimo reconhecida.

Isso pode desenvolver quadros de depressão, ansiedade, frustração, indecisão, vontade de desistir, entre outros sentimentos que trazem um grande prejuízo para essa mulher.

Um outro aspecto, é que se essa mulher não estiver bem equilibrada emocionalmente, como dará conta de todas as funções que precisa exercer?

Sobre isso temos conversado bastante e faremos uma Live na nossa página no Facebook. Fiquem atentas lá. Depois coloco o link aqui pra vocês.

Mas temos que pensar que cuidar do nosso lado emocional também é importante para o bom desenvolvimento profissional. A saúde mental, pode potencializar os seus pontos fortes enquanto profissional, assim como problemas nessa área pode te prejudicar profissionalmente.

Mulheres Guerreiras

Temos visto mulheres que enfrentam suas dificuldades e lutam para fazerem o melhor que podem dentro das suas realidades.

Lembrem-se que você pode e deve investir em você, tanto profissional, como emocionalmente e em todas as áreas da sua vida.

Invista em você!

Mas se você estiver tendo algum problema em sua vida profissional, um psicólogo pode te ajudar a administrar isso. Coloco-me à sua disposição. Vamos conversar? 

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