Depressão

         

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A depressão tem atingido cada vez mais pessoas, e alguns chegam a falar que é a DOENÇA do século.

É uma DOENÇA muito complexa que envolve diversos fatores para o surgimento: probabilidade genética, estresse, doenças crônicas, alteração em substâncias do cérebro, alterações hormonais, uso de medicamentos e efeitos colaterais, situações traumatizantes, uso do álcool e outras drogas, etc.

Cada pessoa reage de forma diferente a estes fatores. Não existe uma causa específica em geral, depende de cada caso.

Mas o cérebro da pessoa com depressão passa por alterações químicas importantes que fazem com que ela se sinta muito mal e deixe de fazer diversas coisas no seu dia a dia. (Veja mais sobre o Tratamento e os Sintomas )

A DOENÇA pode acontecer com QUALQUER PESSOA, independente do sexo, idade, raça, condição social, ou econômica.

Muitas pessoas não procuram ajuda de profissionais por acharem que é bobagem ou por terem vergonha. Mas é extremamente doloroso conviver com a depressão, muito mais sem apoio e sem tratamento.

Esta é uma DOENÇA que maltrata e corroe a alma. Como se a vida perdesse a cor e tudo já não importasse mais.

Ao mesmo tempo em que se tem vontade de reagir, o corpo não funciona, e não obedece ao desejo de lutar. A pessoa sabe que não dá para continuar deste jeito, mas, não conseguem vencer o desânimo, a falta de alegria, vontade de chorar, o pessimismo, a insegurança, e a angústia.

É preciso um tratamento sério e comprometido com a pessoa que já se sente tão mal e tão frágil.

Busque auxílio e não desanime. Vá à psicóloga.
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O Tratamento e os Sintomas da Depressão

       

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As pessoas deprimidas tem os seguintes sintomas, quase todos os dias:
* Tristeza profunda, vazio ou falta de esperança;
* Perda ou ganho de peso, sem outra explicação, como dietas e exercícios físicos. Ou ainda, o aumento ou a diminuição do apetite;
* Perda de prazer significativa, em todas ou quase todas atividades, na maior parte do dia;
* Falta de sono ou muito sono;
* Retardo motor ou agitação;
* Cansaço e perda de energia;
* Sentimento de inutilidade, ou culpa em excesso, ou  ainda inadequada;
* Dificuldade em se concentrar, pensar e tomar decisões;
* Pensamentos, ideias, planos e desejos de morte (este pode não acontecer na maioria dos dias);

Os sintomas causam grande sofrimento e prejuízo, tanto em questões de sociabilização, como na profissão, e outras áreas da vida da pessoa com esta doença.

O deprimido também podem se sentir ansioso: tensão, inquietação, muitas preocupações, medo de que algo aconteça, e a sensação ou a ideia de que pode perder o controle de si mesmas.

A depressão é considerada Leve se são apresentados 2 sintomas destes acimas. Moderada quando são 3 sintomas. Moderada a Grave com 4 sintomas. Grave com 4 ou 5 sintomas, além da agitação motora

Se você tem estes sintomas, procure um psiquiatra e um psicólogo para fazer seu tratamento.

Lembre-se: a medicação te faz sentir melhor e suaviza estes sintomas mencionados, mas não atua sobre a CAUSA da doença. Somente trabalhando a raiz da doença a pessoa pode deixar a depressão, e para isso acontecer é preciso fazer PSICOTERAPIA

É através da terapia com o psicólogo que você vai entender o que tem causado seu mal estar e suas dificuldades. A partir da psicoterapia, você vai ter recursos para lidar com o que tem acontecido até poder resolver os fatores que tem te deprimido.

Ambos os tratamentos são fundamentais juntos, mas, somente a medicação não resolve. Se for uma depressão recente, de Leve a Moderada, a psicoterapia pode resolver sem remédios.

Também é importante lembrar que a medicação, dentro de um bom tratamento, não será tomada para sempre. Conforme a psicoterapia por progredindo e a pessoa for se sentindo melhor, será feita a diminuição da dose da medicação, junto com o psiquiatra, até que, finalmente, não seja mais necessário tomar remédios.

Vários estudos têm mostrado que para uma resolução mais efetiva, a Terapia Cognitivo Comportamental é a mais indicada para a depressão. 

O tempo de tratamento em psicoterapia depende de cada caso específico (envolvimento da pessoa na terapia, se faz uso ou não de medicação, a quanto tempo tem a doença, e outros fatores).

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