Dependência Medicamentosa

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A dependência química em geral é o impulso que leva uma pessoa a utilizar uma substância, sempre ou frequentemente, para obter prazer ou o alívio de algum sintoma, sem conseguir controlar este uso, fazendo isso impulsiva ou repetitivamente. 

Ela se divide em psicológica, física ou ambas (mista).

Uma pessoa com dependência física tem sintomas e sinais quando  para o uso da substância a que o organismo está acostumado. Este processo também é conhecido como crise de abstinência, e os sintomas dependem muito da droga usada, mas podemos destacar alguns como: tremores, inquietação, sudorese, tontura, dor de cabeça, calafrios, cansaço, dores musculares, ânsia de vômito, entre outros diversos como delírios em casos mais graves.

A dependência psicológica está ligada ao mal estar e desconforto quando o uso é interrompido. Alguns dos sinais são: irritabilidade, dificuldade para se concentrar, ansiedade, sensação de vazio, crises de choro, insônia, alteração no humor, entre outros. E geralmente, este aspecto da dependência química é o que faz com que as pessoas que desistem de passar pela interrupção do uso, voltem a consumir a substância. Porque existe medicação para os desconfortos físicos e a recuperação psicológica não é tão rápida e muitas vezes é preciso um tratamento psicológico profissional para ajudar a superar estes incômodos.

A dependência pode se desenvolver a partir das duas primeiras semanas de uso, dependendo de vários fatores, como o tipo da droga, quantidade da medicação, organismo da pessoa que está consumindo, frequência com que o remédio é tomado, intensidade das substâncias, etc…

Lembre-se que os remédios têm o seu lugar nos tratamentos médicos e quando receitados pelos profissionais são de grande utilidade e importantes para o sucesso no processo de tratamento. É tão importante fazer o uso correto como fazer o “desmame” também de forma certa.

É fundamental que não se faça alteração por conta própria no uso prescrito pelo médico. Porque o nosso organismo desenvolve tolerância ao remédio e à quantidade prescita, e se a dose for aumentada ou se o medicamento for mudado sem a autorização do médico, isso agrava o quadro, além de outras consequências muito prejudiciais.

As substâncias que desenvolvem dependência são: opiáceos como a morfina, psicoestimulantes como a cocaína e anfetaminas, a maconha, os inalantes, a nicotina e o tabaco, benzodiazepínicos  (para ansiedade), barbitúricos e o álcool.

Lembrando novamente que a retirada da medicação deve ser feita como o médico orienta, fazendo o “desmame” de forma correta para que os sintomas não incomodem e a pessoa consiga passar de forma mais natural possível pela retirada da substância do organismo. Se o remédio não for mais tomado de repente, o corpo vai sentir falta das substâncias e a pessoa pode ter crise de abstinência, por isso é MUITO importante que o uso seja interrompido da forma adequada.

Se você estiver com dificuldades para passar pela dependência psicológica de alguma substância…
Vamos Conversar?


Este artigo foi sugerido na nossa Página no Facebook pela Andrea Saraiva. Muito obrigada por participar Andrea  😉

5 respostas para “Dependência Medicamentosa”

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